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DIREITOS HUMANOS

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                               Imagem tirada da internet

 

 

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       Violência Doméstica.

   Direitos humanos ou Direitos naturais, individuais, etc, servem para designar a mesma coisa, os direitos fundamentais do homem.  São princípios que servem para garantir nossa liberdade, dignidade, o respeito ao ser humano. São fundamentais para que tenhamos uma sociedade mais justa com igualdade para todos
            O artigo V da Declaração Universal dos Direitos Humanos diz que: Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Sabemos que a violência não se refere apenas a violência física ou sexual, mas também a negligência, ao descaso e a covardia com que são tratadas as vítimas, normalmente crianças e mulheres  que por suas fragilidades físicas ficam a mercê da agressão de seus algozes.
               Vemos a violência doméstica apresentar-se de diversas formas, uma delas podemos dizer que ocorre de forma silenciosa, mas não menos prejudicial, é a negligência dos pais ou responsáveis frente a direitos fundamentais que todo ser humano tem, a omissão frente a educação, saúde, o amor e respeito, um ambiente de dignidade fundado em valores éticos e morais que são a base e o alicerce da família , e, como a família é a base da sociedade, é ali que  tomamos conhecimento de como é viver em sociedade, essa omissão quando ocorre, causa estragos e traumas que podem ser carregados para o resto da vida. A violência física também causa traumas, ás vezes marcas e deformações no corpo, mas o pior ainda é o que ela causa no psicológico da pessoa. Percebemos então que a violência ocorre não só pela ação, mas também pela omissão. Há que se falar que em nossa sociedade algumas pessoas acham normal usar de violência para educar, existe certa tolerância quando se trata de “correção”de uma atitude, ora, isso nos leva a punição, e comprovadamente não educa ninguém.
             Curiosamente não podemos dizer que a violência doméstica ocorre só em determinada classe social, ela ocorre em todos os níveis sociais e independe de religião, cultura ou nível econômico. As várias formas de violência, seja ela, física, mental, sexual ou verbal, sempre trará prejuízos a pessoa, sempre causará algum tipo de dano. A vítima tem pouca autoestima, sente culpa, vergonha, se sente violada e traída. A violência doméstica é um dos motivos de tantos adolescentes irem parar nas ruas, usarem drogas e virarem marginais.
            A violência doméstica atinge toda a família, é ilegítima. Os valores precisam ser repensados, a violência não é natural. Os direitos humanos primam pela dignidade do ser humano, e não há dignidade quando se sofre agressões de toda ordem dentro do próprio seio familiar.
                                                             

Mariene Hildebrando 

A violência não é o remédio contra                  a violência



A violência não é o remédio contra a violência

 

              Armas lembram morte, são para matar, basta estar ao alcance das mãos para de repente em um momento de desatino , dispararmos e tirarmos  a vida da alguém. Em uma fração de segundos decidimos quem vive e quem morre.  “Através de uma portaria, no início do governo da presidenta Dilma, o Brasil passou a restringir o uso de armas de fogo pela polícia.”  Estatísticas policiais indicam que mais de 20% dos 35 mil homicídios ocorridos anualmente no Brasil derivam de confrontos de bandidos com a polícia, ou de balas perdidas resultantes dessas ações. As autoridades estimam que mais da metade das mortes poderiam ser evitadas com emprego de armas não letais e adoção de condutas operacionais voltadas para preservar a vida e minimizar danos à integridade das pessoas.” (Agência Estado em 04/01/2011).

             Todos os dias assistimos incrédulos  casos de pessoas que são mortas acidentalmente, ou mortas em outras circunstâncias, por cidadãos civis ou pelo Estado. Ora, é sabido que o Estado deve proteger o cidadão e seus direitos fundamentais, cimentado no artigo 5º da Constituição Federal em seu caput.  Também o artigo 6º do Estatuto do Desarmamento diz que é “proibido o porte de arma de fogo em todo território Nacional, salvo exceções”.  Esse assunto despertou meu interesse ao ler sobre casos em que inocentes são mortos por agentes policiais, acidentalmente, ou por engano( pensando ser o cidadão um bandido), e outros motivos.

                Sou absolutamente contra o uso de armas, elas matam com uma facilidade assustadora. Quem vive e quem morre não somos nós que decidimos. Tem que haver coerência entre o que se prega e as atitudes tomadas. Isso deve valer para todos, claro que lidar com bandidos não é tarefa fácil, alguns devem até imaginar que bandido bom é bandido morto. Não posso acreditar que a morte do bandido seja a única solução para os crimes. Assim como não posso crer que o Estado não cumpra o seu papel de nos proteger e garantir nossos direitos fundamentais. Uma coisa é um cidadão comum cometer um crime e outra bem diferente é esse crime ser cometido pelo Estado. Isso contraria todas as normas, e principalmente o Estado de Direito consagrado no art.1º da Constituição Federal. Um dos deveres do Estado é nos proteger.

               Na República Federativa do Brasil não se permite a pena de morte como punição, (inciso XLVII do art. 5º, da constituição federal) é cláusula pétrea, ou seja, não pode ser mexida. Mas assistimos quase que impassíveis a crimes serem cometidos todos os dias por aqueles que deveriam nos defender: Os policiais que tem “carta branca” para agirem legitimados pelo Estado. E onde vemos esse tipo de ação acontecer? Nas comunidades carentes, pobres, onde pessoas e famílias inteiras são desrespeitadas no seu direito mais importante e fundamental: O direito à vida. Primeiro agem sobre qualquer pessoa que considerem uma ameaça ou que achem ser suspeita de algo, depois vão confirmar se era exatamente o que pensavam. Então as milhares de mortes provocadas pela policia, que ocorrem todo ano, não são apenas acidentais. Mas muitas vêm carregadas de arbitrariedades, de ilegalidades e irresponsabilidade.

            Existe um pensamento dominante na nossa sociedade, de que a  violência é o remédio contra a violência. É sabido que esse tipo de pensamento gera mais violência, mais desrespeito aos direitos humanos. Não estou defendendo bandido, mas simplesmente constatando que a instituição que deveria nos proteger acaba por nos deixar inseguros e a mercê de pessoas que tem o respaldo da lei para nos proteger, mas que acabam gerando o medo na população. É claro que existem bons policiais, não vamos desmerecer o trabalho da polícia, mas acho que a lei deveria ser mais severa com policiais que acham que a farda os isenta de tudo. Assim aqueles que devem nos proteger, a princípio, não deveriam nos causar medo e indignação. Mas a violência com que muitas vezes agem, é um desrespeito a dignidade da pessoa humana.

            . Entenda-se que violência não é só física, é também moral, é a omissão, a discriminação, a opressão e tudo que desrespeita os Direitos Humanos e nos faz retroceder na luta pela construção de uma cidadania mais digna, livre de opressões de qualquer natureza, sejam elas provenientes do Estado, de pessoas ou instituições. Onde houver tentativa de dominação e injustiças contra as classes menos favorecidas e mais fragilizadas não haverá o exercício da cidadania plena. Temos que nos conscientizar que somos sujeitos de direitos e deveres.

Como diz Dalmo Dallari: “A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.”  ( Direitos Humanos e Cidadania,1988, p.14)

            Se essa realidade que se apresenta é uma realidade triste, que nos assusta e desencoraja, está na hora de agirmos, exercendo nossos direitos e cônscios de que podemos mudar os rumos da nossa sociedade, não esquecendo que temos também deveres, e que não estamos sozinhos, mas somos uma coletividade, e que todos temos o mesmo objetivo: O bem comum, que é também a finalidade do Estado.










 

"Só podemos vencer o adversário com o amor,

nunca com o ódio." Gandhi

 

A violência destrói o que ela pretende defender:

a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.

João Paulo II

 

 

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